Bem, são 4 da manhã (hora a que começo a escrever) e acabaram-se as séries na SIC, que devem ser seguias, não tarda muito, por mais um episódio desse êxito de audiências, essa obra-prima da ficção nacional “O Olhar da Serpente”. Depois de um episódio do CSI e dois do Sexo e a Cidade, deu-me uma vontade enorme de escrever.
Tudo por causa do tema do segundo episódio desta última, e este andava à volta do conceito de “almas gémeas”. Não debatendo bem o conceito, mais a existência ou a não existência destas.
E meteu-me a pensar sim, pelos argumentos apresentados: Haverá uma alma gémea para cada pessoa? Andará aí perdida pelo mundo a única pessoa com quem alguma vez conseguiremos ser felizes? Como se fosse a outra peça do puzzle, a única que se encaixa em nós? Ou será que há mais que uma? Sim, porque vendo bem, é uma visão extremamente minimalista pensar que só há uma pessoa no mundo que nos traz a felicidade completa. Se não a conseguirmos encontrar… o que é que acontece?
Claro, há sempre a tese d’ “O Destino”, esse que comanda a nossa vida. Prefiro nem pensar nessa, pois há factos que nem essa tese consegue explicar…
Se olharmos para a possibilidade de ter muitos, então acabou também aquela “exclusividade”, aquilo que tornava essa pessoa tão especial. Enfim, é daqueles assuntos que não vale muito a pena discutir, porque nunca se chegará a lado nenhum, há que aceitar simplesmente que cada um tem a sua ideia formada acerca do assunto. Na minha cabeça não tenho grande opinião acerca do assunto… espero que com a idade venha a experiência, a resposta a muitas questões sobre as quais não consigo neste momento raciocinar dada a minha adorada inexperiência de vida.
Por aqui me fico hoje.