E é enquanto vejo um episódio de Dr House (prái, pela 10ª vez) que penso num assunto deveras abstracto: escolhas. Sim, deixando de lado posições comuns como “ a vida é feita de escolhas” e tal, tem que se ver uma condição importantíssima: A vida é uma escolha, ya? Se eu escolher atirar-me agora ali da janela (da minha não, porque moro num rés-do-chão), acabou-se a vida. Eu escolho estar viva, eu escolho acordar de manhã, eu escolho se sou um ser social ou não. Agora, chega a parte mais difícil: Eu escolho ser feliz. Será? Pois, esta parte é mais complicada. A minha felicidade não depende só de mim, acho que nunca é assim com ninguém. Posso ser mais triste, menos triste, mas só serei realmente feliz em conjunto com outras pessoas. Até posso garantir a felicidade de alguém, mas não a minha…
No fundo, o que é a felicidade? Cada pessoa tem a sua definição, não se pode dar um conceito como certo. Para cada idade, para cada posição, para cada estado de espírito há um conceito diferente de felicidade. Eu não me posso considerar uma pessoa triste. No fundo, o que me falta? Tenho uma GRANDE família, linda, que eu amo. Tenho AQUELES amigos, que estão lá sempre, que são os melhores amigos do mundo. Estou a tirar o curso que quero, não passo dificuldades, etc. só tenho de me considerar alguém feliz. Então, se é assim, porque é que, ás vezes, à noite, encosto a cabeça na almofada e nao consigo evitar as lágrimas?
Por aqui me fico hoje.
Cumprimentos de quem escreve, pa quem consegue ler =)*
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